terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Análise Fundamentalista

Deu vontade de escrever sobre Fundamentalista...

Na bolsa existem duas visões para se investir, duas maneiras de analisar as ações, uma é chamada de análise técnica ou gráfica e a outra de análise fundamentalista. Ambas são utilizadas pelos analistas e investidores para tomadas de decisões, a primeira, para quando comprar ou vender e a segunda para aonde investir.
As duas escolas são bem distintas, e no mercado costuma-se criar uma certa rivalidade por quem prefere uma ou outra. Os fundamentalistas pensam totalmente opostos dos técnicos e vice-versa. Mas ambas podem se complementar.

Podemos comparar com O Fundamentalista é aquele cara romântico que procura relacionamentos longos e O Técnico é aquele que procura se divertir e fica pulando de galho em galho.

Hoje não vamos muito nos ater sobre a análise técnica, mas sim explorar o universo fundamentalista.

Sendo sincero com vocês, meus milhões de leitores, eu ainda não estudei muito sobre fundamentalista, porém um Senhor chamado Warren Buffett, me ensinou muito. Foi praticamente ele que me ensinou o que era a Bolsa, foi o meu primeiro contato com esse mercado. Sua visão sobre as coisas, fez com que eu me apaixonasse pelo mundo dos investimentos. Sendo assim, este ilustrissimo Senhor merece bastante relevância neste blog, futuramente um post será dedicado exclusivamente.

Warren Buffet é um investidor fundamentalista, e foi neste método de análise que se tornou um dos homens mais rico do nosso Planeta. (Se pudesse provavelmente de outro planeta também.)

A análise fundamentalista consiste na análise real da empresa, nos dados que ela apresenta trimestralmente, o que mostra se a empresa tem valor ou não. Só pra você entender melhor, na análise técnica, analisamos papéis, observamos as oscilações do dia-a-dia e tentamos tirar lucros nisso.

Sendo assim, um investidor fundamentalista está mais interessado em saber se aquela empresa é uma boa empresa e se o negócio é bom. No meu ver na Fundamentalista o mais importante é o interior, ela tem como caracteristica encontrar o valor real e o potencial daquele negócio, além de ter uma visão de longo prazo.

Por que quis falar sobre Fundamentalista. Por que hoje vivemos uma sociedade em que os relacionamentos duradouros são extremamente raros, se você for parar pra observar o aumento de divórcios nos ultimos tempos, é uma coisa assustadora. Comparo que a fundamentalista tem mais haver com amor do que com qualquer outra coisa.

Hoje o assunto é esse, pois vejo o meu perfil de um fundamentalista. Aquele tipo que procura relacionamentos duradouros, alguns pra vida toda, porque quando você conhece o valor daquele negócio, você sabe que aquele é o melhor ativo que você possa querer na vida. Sou meio dessa filosofia.

Um fundamentalista passa por situações bem adversas, as vezes que tem segurar as emoções e ser frio quando as ações estão em baixa, porém esse investidor sabe que aquele negócio tem um grande valor. Nos relacionamentos fundamentalistas, você e sua "ação" passam por situações bem tumultuadas, mas você sabe o quão importante é aquela ação pra você e o tamanho do valor que ela tem na sua "carteira" (Vida).

Talvez o mundo esteja precisando de mais homens e mulheres fundamentalista, que coloquem em primeiro lugar o "valor" e não as oscilações do dia-a-dia, por que essas oscilações passam, mas o valor real daquela empresa jamais vai deixar de existir, esse valor só faz crescer com o tempo.

"Um amigo meu passou 20 anos procurando a mulher perfeita; infelizmente, quando a encontrou descobriu que ela vinha procurando o homem perfeito." Warren Buffett.

Fica aí a reflexão...

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Atentos as Correções

No último post, terminei falando da reversão, fenômeno que é caracterizado no mercado de ações como a quebra de uma tendência, seja ela de alta ou de baixa.

Ainda pegando um gancho da última postagem, o final ficou aquela dúvida se você continua ou se você sai de cena.

Na Bolsa existe uma ferramenta chamada STOP, que serve exatamente para minimizar as emoções do investidor na tomada de decisão, ela funciona como um dispositivo que quando acionado emite uma ordem de venda. Mas como isso funciona? é como se você esperasse um pouco, antes de tomar qualquer decisão precipitada, por exemplo, se as ações subirem, o STOP não ativa e você não vende suas ações, e aí você tem mais lucros, porém se as coisas piorarem muito, o STOP se ativa e se desfaz das ações e você não fica tão no prejuizo.

No meu ver, eu acho que não existe essa ferramenta STOP nos relacionamentos, por que não existe esse mecanismo, não existe alguém ou algo que vai terminar ou manter pra você seu relacionamento. É você que tem que ser dono de suas próprias decisões, por que quando se está em um relacionamento não tem como minimizar suas emoções, sejam elas tristes ou alegres.

Mas então o que eu quis dizer com o STOP? O que tem de semelhante com a Bolsa?
Para você não tomar decisões precipitadas, não tem como você prever o futuro, o STOP é como um pé atrás, uma medida de segurança, tanto para perdas negativas quanto para perdas positivas, porque se você sair cedo demais, você pode tá perdendo muita coisa, mas em contrapartida, se você, dependendo da situação, demorar demais pra sair, vai se ferir mais e ter grandes prejuízos.

Ok, mas o que tudo isso tem haver com o título desse Post?
Tem haver que eu ainda não comentei sobre isso mas existem correções, que são mais ou menos as variações para manter o equilibrio do real valor da ação, as vezes você pode pensar que as ações vão despencar ou que certas coisas não tão mais dando certo no relacionamento, Calma, pode ser só uma correção.

As correções são os altos e baixos que mantem um equilibrio...Então só pense antes de tomar qualquer decisão, pois você pode estar perdendo muita coisa... Analise fundamentalmente...
É o que irei falar nos próximos posts.

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Psicologia de Mercado

Muito se comenta nas literaturas referentes ao mercado de ações que 30% do investidor em ações é técnica e 70% é emocional. Realmente isso é fato. Duas forças emocionais se degladiam na mente do investidor, uma é o medo e outra a ganância.

Quando você está vendo suas ações subindo é uma maravilha, você se acha o cara mais esperto do mundo, ve sua riqueza ir crescendo de forma bem satisfatória, mas aí, chega um momento crucial, vender ou manter? Bom, isso é muito complicado de se decidir.

No outro lado da situação, não existe sensação mais amarga e depressiva que ver suas ações caírem, sério, bate uma deprê extreme, dá vontade de chorar... é triste. Então você tem que tomar uma decisão, continuo na esperança de dias melhores, que futuramente ela vai subir, ou vendo e fico com os prejuizos e parto pra outra, e recupero o que foi perdido?

A mente do investidor trabalha com muitas decisões dificeis as vezes, é aí que uns se diferenciam de outros, saber controlar suas emoções é uma grande arma.

Isso é o que acontece com o mercado, e com os relacionamentos? bem, algumas coisas não são tão diferentes. Observe e veja as semelhanças, ambos lidam com emoção e sentimentos.

Vamos analisar a primeira situação, as ações subindo.
Começo do relacionamento, tudo também é maravilhoso, vocês se acham o melhor casal do mundo, nada pode afetá-los, com certeza você não pensa em "vender" esse relacionamento. Seria Loucura. Mas se você for parar pra pensar, muitos dos melhores casais se separam na melhor fase, tipo, sabe aqueles amores de juventude que se encontram na velhice. O legal de se separar em situações como essa é que você só vai guardar coisas boas dessa pessoa, vocês só tiveram altas. Mas quem seria louco de terminar um relacionamento assim, em que tudo é maravilhoso, e quem pensa em se livrar de uma ação que está numa tendência de alta que só está trazendo lucros. Quem, não é verdade?

Então acontece a reversão...

Segunda situação, as ações caindo.
O relacionamento vai criando mais maturidade, certas coisas já não são as mesmas, e começam a aperecer certas divergências, não é que eles não se gostem, é que chega a um limite que não tem mais forças de alta, o que no mercado agente chama de exaustão, e é realmente o que acontece. Certos defeitos começam a incomodar, você começa a cobrar por mais "lucros" no relacionamento, você começa a se ferir... Coisas insignificantes antes, agora afetam muito. E aí começam as baixas, é uma fase complicada, porque vem aquela mesma pergunta do mercado. Eu devo continuar ou devo vender e ficar no prejuizo? mas você pensa, caramba, eu fui tão feliz com essa ação, ela me deu lucros tão bons, não posso fazer isso. E na verdade você também não quer fazer isso, por que você realmente gosta dela ou desse ativo.

Qual decisão certa a tomar? Eu não sei, essas decisões vai de investidor pra investidor.

Apresentação

Bem-vindos caros leitores...

Este Blog nasceu de um observação particular, a Bolsa de Valores ensina coisas muito valiosas para o dia-a-dia e para os relacionamentos. Você deve está pensando o que um lunático como eu tem pra falar de Bolsa de Valores e relacionamentos, coisas bem distintas, é muita falta do que fazer, realmente pode até ser, podia ganhar meu dinheiro nas ações e nem pensar nessas coisas, mas digamos que eu seja um cara que gosta de pensar e expor meus pensamentos...

Eu conheço o mercado de ações há 4 meses, e sou uma pessoa bastante observadora de pessoas e relacionamentos. E não pude deixar de notar quantas coisas que a Bolsa ensina que ajudariam em algumas situações.

Então nos próximos posts escreverei sobre minhas filosofias de mercado e relacionamento.
Será Legendaryyyyyy....